Empresa da Toyota é acusada de mentir sobre a segurança dos carros

Toyota está vivendo uma fase de má sorte no Japão recentemente e mais um fato aconteceu para colaborar com isso. O motivo é a acusação de que a Daihatsu, uma de suas marcas, teria mentido a respeito da segurança de seus carros. A companhia tem com hábito produzir carros de baixo custo e kei cars.

Essas informações vêm de uma reportagem do portal Carscoops e menciona a ação da companhia de fazer reforços estruturais nas portas de alguns de seus carros antes da validação de crash-testes em órgãos responsáveis. Não apenas isso, como o airbag divulgado pela companhia é diferente do que é usado na vida real.

Um cenário como esse não poderia gerar um efeito diferente: a Toyota acabou suspendendo todas as vendas e exportações de carros da subsidiária. Além disso, investigações internas já começaram a respeito da situação que parece ter afetado um total de 64 carros diferentes, ocorrendo em modelos deste 1989.

Em 2022, a Daihatsu vendei 1,1 milhão de carros e é considerada um braço importante da Toyota no mercado. Para se ter noção, ela é dona de 30% do segmento de kei-cars no Japão e no volume anual total da empresa no mundo, a companhia representa o equivalente a 4%, apesar de ter modelos vendidos em alguns países como Toyota.

Escândalo: Montadora da Toyota admite falsificação dos testes de segurança e interrompe produção

Um escândalo chacoalha a indústria automobilística global desde a última terça-feira (26), quando a Daihatsu, montadora japonesa operada pela Toyota no Japão, resolveu interromper sua produção. A motivação para a medida drástica foi uma investigação que apurou que a montadora, por mais de 30 anos, falsificou testes de segurança de aproximadamente 64 modelos. O caso mais antigo remonta a 1989.

Famosa pela produção de pequenos e econômicos carros populares no mercado japonês, a Daihatsu anunciou que todas as suas quatro fábricas espalhadas pelo Japão e a sede da empresa na cidade de Osaka ficam paradas até o final de janeiro enquanto um comitê de crise avalia a situação. Ao todo, são 9 mil empregos que também ficarão congelados.

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